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É verdade que chorar deixa os pulmões do bebê mais fortes?


Não, abrir um berreiro não vai deixar os pulmões do bebê mais saudáveis. Para o bebê, não há nenhum benefício físico ou emocional no velho conselho que diz "deixa chorar, faz bem para os pulmões". 

Bebês choram por algum motivo, embora muitas vezes seja difícil decifrar a causa. Podem estar com fome, com sono, incomodados ou excitados demais. Para acalmá-los, normalmente basta alimentá-los, deixá-los sugar alguma coisa, eliminar a causa do desconforto ou simplesmente oferecer um pouco de aconchego. 

E às vezes eles só precisam desabafar, e isso pode levar algum tempo, portanto prepare os ouvidos e a paciência. 

Talvez a ideia de que chorar faz bem para os pulmões tenha sua origem no primeiro choro do bebê, aquele que ele dá ao sair da barriga da mãe. Esse primeiro choro sim, é saudável. É um sinal de que os pulmões estão funcionando, e serve para eliminar algum resto de líquido amniótico que ainda esteja no sistema respiratório da criança. 

Há muita polêmica quanto à estratégia de "deixar chorar" para ensinar o bebê a dormir. Você pode escolher o método que preferir, mas saiba que os pulmões não vão sair mais fortes da empreitada. 

Nos últimos meses do primeiro ano e em especial após 1 ano de idade, é muito comum o choro ininterrupto sem nenhum motivo físico aparente, geralmente sem lágrimas, quando a criança é contrariada. É a famosa crise de birra. 



Fonte de informações:
http://brasil.babycenter.com/x5400040/%C3%A9-verdade-que-chorar-deixa-os-pulm%C3%B5es-do-beb%C3%AA-mais-fortes
 

Tem problema deixar o bebê dormir de bruços?


A orientação dos especialistas é que você sempre coloque o bebê para dormir de barriga para cima -- seja para uma soneca curta no meio da tarde, seja à noite, e não importa se é na casa da avó, na escola ou na creche. 

Por isso, oriente todas as pessoas que vão ajudar a cuidar do bebê que sempre o deitem de barriga para cima, seguindo também as regras de um ambiente seguro para o sono

O motivo dessa orientação é prevenir a síndrome da morte súbita infantil, a morte inexplicada de bebês durante o sono. 

Você provavelmente vai ouvir de parentes mais velhos que você, seus irmãos e todos os bebês da família dormiram de bruços e estão aí para contar a história, mas saiba que, depois da campanha para que os bebês parassem de ser colocados para dormir de bruços, a ocorrência da morte súbita caiu drasticamente. 

A posição de lado, que costumava ser recomendada pelos médicos (existem até aqueles posicionadores de bebê, feitos de espuma), também já não é mais a orientação sustentada pelas pesquisas científicas. Mesmo que seu filho durma de barriga para cima, a cabeça dele vai ficar de lado, e aí ele não corre o risco de engasgar se regurgitar. 

Por volta dos 6 meses, porém, muitos bebês começam a se virar para dormir de bruços no meio da noite. Se esse for o caso do seu filho, não precisa se apavorar. Continue deitando-o de barriga para cima na hora de dormir, e vire-o sempre que "pegá-lo" dormindo de bruços, mas é humanamente impossível ficar vigiando a criança a noite inteira -- você vai ficar maluca. 

Outro ponto a favor de os bebês dormirem de barriga para cima são os indícios científicos de que a posição está relacionada a um número menor de infecções no ouvido e episódios de nariz entupido. 




Fonte de informação:
http://brasil.babycenter.com/x3300031/tem-problema-deixar-o-beb%C3%AA-dormir-de-bru%C3%A7os
 

É normal o bebê ter soluço a toda hora?


Sim, é normal bebês bem novinhos soluçarem bastante. No primeiro mês de vida, o bebê tem soluço todo dia, e mais de uma vez por dia, assim como tinha dentro da barriga da mãe, explica a pediatra Sandra de O. Campos, da Universidade Federal de São Paulo. 

Os soluços não têm nada a ver com a respiração. São contrações do diafragma, provocadas pela irritação ou pela estimulação desse músculo, que ainda é imaturo. Muitas vezes aposição da amamentação ou da mamadeira faz com que o bebê engula muito ar, possivelmente desencadeando soluços, por isso procure sempre posicioná-lo com a cabeça mais elevada. 

Para bebês amamentados na mamadeira que soluçam muito, é bom lembrar de colocá-los para arrotar com mais frequência, fazendo alguns intervalos durante as mamadas. 

O importante é saber que o soluço incomoda pouco o bebê, embora muitas vezes impressione os pais. "A menos que o soluço esteja interferindo nas atividades do dia-a-dia, como mamar ou dormir, não há necessidade de procurar o médico", diz Lynnette Mazur, professora de pediatria da Universidade do Texas (EUA). 

Bebês que têm refluxo gastroesofágico podem soluçar mais que os outros. Mencione os soluços ao pediatra se o bebê regurgitar muito, tossir ou parecer irritado. Também comente com o pediatra caso os soluços estejam acontecendo com frequência depois de a criança ter 1 ano de idade, ou se forem incontroláveis. 

Apesar de todas as teorias para fazer o bebê parar de soluçar (como a simpatia de colocar um fiapinho de lã na testa), os médicos não garantem que alguma delas funcione. 

Há quem diga que, se o bebê sugar alguma coisa, os soluços melhorarão. Não há problema em tentar esse método, que é inofensivo. Mas não experimente nem deixe ninguém tentar outras "técnicas", como dar um susto no bebê, porque elas podem acabar machucando o seu filho. 





Fonte de informações:
http://brasil.babycenter.com/x3400089/%C3%A9-normal-o-beb%C3%AA-ter-solu%C3%A7o-a-toda-hora
 

É verdade que precisa lavar a mão para pegar um recém-nascido?


Sim, as pessoas devem lavar as mãos antes de segurar um recém-nascido no colo. Lavar as mãos é o jeito mais eficiente de evitar a disseminação de doenças. Recém-nascidos ainda são frágeis, e eventuais infecções que peguem podem se agravar rapidamente, por isso todo cuidado é pouco. 

Mãe e pai devem lavar as mãos com frequência, principalmente depois de trocar a fralda do bebê, depois de usar o banheiro, depois de brincar com animais domésticos e antes de dar de mamar. 

Se há crianças maiores em casa, ensine-as a lavar bem a mão com água e sabão. 

Acostume-se a usar hidratante para as mãos, porque elas certamente vão ressecar devido às lavagens frequentes. 

Quando houver alguém resfriado ou doente na casa, a lavagem das mãos de todo mundo vai precisar aumentar ainda mais de frequência. O álcool gel também é eficiente para os momentos em que não há água e sabonete à disposição. 

Adquirimos infecções virais ou bacterianas tão frequentemente por mãos contaminadas como pela tosse ou espirros, mas a primeira forma de contágio, pelas mãos, é geralmente esquecida pelas pessoas. 

Não precisa ter vergonha de pedir às visitas que lavem as mãos antes de segurar o bebê, principalmente se elas tiverem acabado de chegar da rua. 

Um truque para evitar situações embaraçosas é pedir ao irmãozinho mais velho que lembre as pessoas de lavar a mão antes de segurar o bebê. Ou então já oferecer assim: "Você não quer ir lavar as mãos para segurar o bebê um pouquinho?" 

Se conseguir, tente evitar também que, na rua, as pessoas segurem a mãozinha do bebê. As mãos do bebê vão direto para a boca. Adote você também o hábito: para fazer um carinho num bebezinho, passe de leve a mão na cabecinha ou pegue no pezinho, não na mão. 





Fonte de informação:
http://brasil.babycenter.com/x5400064/%C3%A9-verdade-que-precisa-lavar-a-m%C3%A3o-para-pegar-um-rec%C3%A9m-nascido
 

Quando posso começar a dar leite comum ao bebê?

Os médicos recomendam que, até o bebê fazer 1 ano, ele tome leite materno (a melhor alternativa de todas), ou então uma fórmula especial para crianças dessa idade. Depois do primeiro aniversário, já dá para dar leite integral. 

Por que só pode dar leite comum depois de 1 ano?


O leite integral contém proteínas complexas que tendem a agredir a mucosa intestinal do bebê, podendo provocar uma enterite alérgica, com perda sanguínea visível ou mesmo imperceptível, maior incidência de anemias e indução precoce da alergia ao leite e derivados. 

Ele também não propicia a absorção de ferro ideal para crianças de menos de 1 ano , além de possuir uma concentração de sal muito superior à recomendada, levando a uma sobrecarga nos rins do bebê. 

Se por algum motivo o leite materno não estiver disponível, existem as chamadas fórmulaspara os primeiros seis meses de vida da criança, assim como fórmulas para o segundo semestre. As fórmulas infantis contêm mais ferro e vitaminas que o leite de vaca comum, e por isso são as únicas alternativas ao leite materno. 

Não há problema, no entanto, mais próximo do final do primeiro ano, em usar leite de vaca como ingrediente de outros alimentos, como bolos, sopas ou pudins, desde que em pequena quantidade. 

Depois dos 6 meses, é preciso reforçar o ferro na alimentação de bebês que mamam só no peito, porque o leite materno não é tão rico em ferro quanto os produtos artificiais. Mas osbenefícios do aleitamento materno são muito maiores, e complementar o ferro não é difícil. Capriche em comidas como carne vermelha magra (incluindo fígado), gema de ovo, cereais fortificados e verduras escuras. 

Quanto de leite a criança tem de tomar depois de 1 ano?


O leite continua sendo muito importante para a alimentação da criança depois de 1 ano de idade, pois fornece proteínas, cálcio, magnésio e vitaminas B12 e B2. Seu filho vai precisar tomar de 500 a 750 mil de leite integral por dia (mais ou menos de dois a três copos ou mamadeiras). 

Caso ele não goste muito de leite, você pode oferecer duas porções de alimentos ricos em cálcio por dia, como iogurte, queijo e outros derivados de leite. Você pode também misturar o leite em alimentos e usá-lo como ingrediente (macarrão com molho branco, estrogonofe, pudim etc.) 

Que tipo de leite devo dar à criança de mais de 1 ano?


A criança de mais de 1 ano precisa tomar leite integral. Entenda direitinho os tipos de leite que são vendidos nos supermercados e padarias. Não adianta dividi-los pela embalagem ("de saquinho", "de caixinha" ou "de garrafa"), porque há leites diferentes em embalagens parecidas. 

O leite pode ser: 

Pasteurizado ou longa vida (quanto ao processo de esterilização)

  • Pasteurizado: Sistema em que o leite é aquecido e resfriado, para matar os micro-organismos causadores de doença. Precisa ficar sempre na geladeira. Não são acrescidas substâncias externas.
  • Longa vida ou UHT: O leite passa por um método que esquenta e esfria a temperaturas mais extremas, tornando-o estéril. É colocado em embalagens bem fechadas que podem ser mantidas fora da geladeira enquanto fechadas. Podem ser acrescentados estabilizantes químicos.


Integral, semidesnatado ou desnatado (quanto à fração de gordura)

  • Integral: contém a gordura original do leite. Há vitaminas, como a A e D, que precisam da gordura. Crianças até 2 anos devem tomar leite integral, que tem de conter pelo menos 3% de gordura.
  • Semidesnatado: contém parte da gordura natural do leite, numa proporção de 0,6% a 2,9%. Em situações especiais, pode ser dado a crianças de mais de 2 anos com problema de obesidade, seguindo orientação do pediatra.
  • Desnatado: Pode ter no máximo 0,5% de gordura. Não é recomendado para crianças em nenhuma situação.


Tipo A, B ou C 
A classificação é como uma "nota", em grau de pureza, aos leites pasteurizados. O leite A tem de seguir critérios mais rígidos de coleta e embalagem, e por ser mais puro, tem maior durabilidade na geladeira (e é mais caro). Só existe no Brasil em versão integral. 

O tipo B tem um pouco menos de exigências quanto à pureza, mas também é saudável. Também só existe em versão integral e precisa ser guardado sempre na geladeira. 

O tipo C é o menos puro, porque pode ser coletado e embalado manualmente, e há maior tolerância para o número de micro-organismos. Pode ser integral, semidesnatado ou desnatado. Só a versão integral pode ser dada para crianças de menos de 2 anos, mas os pediatras orientam que, se possível, os pais prefiram os tipos A ou B, ou ainda o longa vida. 

Ou seja: o leite tem de ser integral. Se for pasteurizado, basta ver o nome tipo A ou tipo B na embalagem. Se for longa vida, procure a palavra "integral" no rótulo. 

Preciso ferver o leite?

Para crianças de mais de 1 ano, depende do leite: 
  • leite materno: nunca deve ser fervido
  • leite cru natural não-pasteurizado (tirado diretamente da vaca): sempre precisa ser fervido
  • leite UHT ou longa-vida: não precisa ser fervido
  • leite pasteurizado tipo A ou tipo B: aqui há certa divergência entre os especialistas. Há quem defenda a fervura, para evitar o risco de haver micro-organismos prejudiciais, mas por outro lado ao ferver o leite algumas de suas propriedades positivas se perdem. Verifique com seu pediatra qual é a orientação dele. Como regra geral, não precisa ferver, a não ser em caso de crianças de saúde mais debilitada.


Procure usar o leite aberto em no máximo dois dias, de preferência no mesmo dia. Guarde a embalagem aberta na geladeira (mesmo a longa-vida). Alguns médicos recomendam que se ferva o leite industrializado, mesmo o de caixinha, depois de mais de 24 horas aberto na geladeira. 

Tudo bem continuar dando o leite na mamadeira?


Você pode aproveitar a mudança no tipo do leite para ensinar a criança que aquele leite é para gente grande (como ela!), que toma o leite no copo, e não na mamadeira (leia aqui boas dicas de como introduzir o copinho). 

Mesmo que não consiga fazer a transição de cara, fique com isso na cabeça. A mamadeira não traz só desvantagens para a formação da arcada dentária. Ela também favorece a contaminação por micro-organismos -- e aí aparecem aquelas doencinhas gastrointestinais que são tão chatas. 

"A partir dos 6 meses o bebê já pode receber os sucos de frutas no copo de treinamento, inicialmente com bico flexível e a seguir com bico rígido, passando depois para o copo comum (inclusive com o próprio leite)", afirma o pediatra Fábio R. Picchi Martins. De acordo com ele, essa mudança para os copinhos mais cedo tem ajudado a evitar doenças como otites e rinossinusites. 





Fonte de informação:
http://brasil.babycenter.com/x4700079/quando-posso-come%C3%A7ar-a-dar-leite-comum-ao-beb%C3%AA
 

O cocô do seu filho: o que é normal e o que não é

O que é um cocô normal?


Infelizmente, não há regra geral para definir um cocô normal, e tudo vai depender da idade da criança, se ela mama no peito ou não, e se ela já come outro tipo de alimento. O cocô do bebê passa por várias mudanças durante o primeiro ano, e logo logo você vai ter uma ideia melhor do que é normal para o seu filho. 

O cocô do bebê: um guia em imagensUm mito precisa ser derrubado: não existe uma frequência certa para todos os bebês fazerem cocô. 

Nos primeiros meses, a frequência depende muito do que ele mama -- leite materno ou fórmula industrializada. Bebês que mamam exclusivamente no peito podem tanto fazer cocô diversas vezes por dia (depois de cada mamada, por exemplo) como uma vez a cada três dias -- ou alguma coisa no meio termo. Não é preciso se preocupar, desde que as fezes estejam razoavelmente pastosas e não causem dor. 

Os bebês que tomam fórmula de leite têm um pouco mais de tendência à prisão de ventre, por isso é preciso ficar de olho e logo conversar com o médico se houver sinal de desconforto por parte da criança.

Nos primeiros dias depois do parto, o bebê vai fazer um cocô bem esquisito: preto esverdeado, melecado, o chamado mecônio (veja na galeria de fotos acima). Trata-se de um material que se acumulou no intestino do bebê durante a gravidez. Depois dessa primeira fase, o cocô pode assumir cores e consistências variáveis -- às vezes é amarelo-ovo com grumos, às vezes é amarelo com grânulos verdes. Essa variação é absolutamente normal. O cocô tem cheiro, sim, mas não chega a ser um odor característico de fezes e não deve incomodar muito. 

Como é o cocô da criança amamentada no peito?


O cocô de bebês amamentados é bem diferente do cocô de crianças que tomam fórmulas de leite. O colostro, aquele primeiro leite meio transparente que aparece logo depois do parto, funciona como uma espécie de laxante, ajudando a criança a eliminar o mecônio. 

Quando o leite em si "desce", depois de cerca de três dias, o cocô do bebê começa a mudar, assumindo uma cor esverdeada, com um cheiro meio doce. A consistência varia: pode ser viscoso, com uns grãozinhos, ou com um aspecto mais coalhado. 

Na segunda semana depois do nascimento, as fezes podem ficar mais líquidas e amarelas, o que até assusta os pais, que acham que se trata de diarreia. É na verdade um cocô de "transição" entre o mecônio e o cocô da amamentação. 

No começo, pode ser que o bebê faça cocô durante cada mamada -- ou logo depois dela --, mas logo você vai notar uma regularidade, para prever o momento ideal de fazer a troca de fralda. Essa rotina pode mudar de tempos em tempos, por exemplo quando ele começar a comer outros tipos de alimento, quando ficar doente ou se começar a espaçar mais as mamadas. 

Lembre-se de que bebês amamentados no peito podem ter cocô de muitas cores e todas elas serem normais. Se não houver outros sintomas diferentes junto, a cor em si não é motivo de preocupação. 

Como é o cocô da criança que toma fórmula de leite?


Quando o bebê mama leite em pó, o cocô é amarelo claro ou marrom amarelado, e mais consistente que as fezes do bebê amamentado, já que a fórmula do leite em pó não fica tão digerida quanto o leite materno. O cheiro também é mais forte, embora não tanto quanto crianças que já comem de tudo. 

Crianças que tomam esse tipo de fórmula normalmente precisam fazer cocô todos os dias, porque, como as fezes são mais sólidas, elas incomodam se se acumulam no intestino. Quanto mais tempo elas ficarem lá, mais ressecadas e duras ficarão, na chamadaconstipação ou prisão de ventre. 

Fale com o pediatra se seu filho apresentar esse problema. Não mude de leite por conta própria ou porque alguma conhecida dá outra coisa para os filhos. E não passe crianças menores de um ano para o leite de vaca, porque o sistema digestivo delas não está maduro para processá-lo, e elas podem acabar tendo problemas mais sérios. 

Preciso tomar algum cuidado especial para passar do peito para a fórmula de leite em pó?


Caso a mudança seja mesmo necessária, faça a transição devagar, ao longo de pelo menos 15 dias, a menos que seja impossível. 

Com alteração gradual, o sistema digestivo do bebê terá mais tempo de se adaptar e evitar aprisão de ventre, e ao mesmo tempo suas mamas vão se acostumando à redução da demanda, para não ficarem cheias e doloridas depois. 

Quando o bebê estiver totalmente adaptado ao leite em pó, o cocô dele pode mudar completamente, tanto no aspecto quanto na frequência. 

O que não é normal?


Diarreia: O cocô fica muito líquido, quase água, e a frequência aumenta. Bebês amamentados no peito correm menos risco de ter diarreia em comparação a bebês que tomam fórmula de leite, porque o leite materno inibe a proliferação dos microorganismos que causam o problema. 

Bebês que tomam leite em pó ficam mais sujeitos a infecções, por isso é vital esterilizar mamadeiras ou copinhos e sempre lavar bem as mãos. A diarreia pode acontecer devido a uma infecção viral ou bacteriana, ao consumo excessivo de frutas ou suco ou como reação a um remédio. A introdução de novos alimentos e a alergia também podem provocar diarreia. 

Na época em que os dentes nascem, o cocô também pode ficar mais líquido, mas não chega a ser uma diarreia, por isso investigue outros motivos. 

Uma diarreia que não melhore sozinha em um ou dois dias indica que há algum tipo de infecção, portanto é necessário procurar o médico para não correr risco de desidratação

Prisão de ventre: A constipação verdadeira não é só o bebê ficar todo vermelho, fazendo muita força, quando vai fazer cocô. Entre os sintomas estão extrema dificuldade em defecar, cocô com aspecto de pedrinhas, dor abdominal, enrijecimento da barriga, irritabilidade e às vezes presença de sangue nas fezes, por causa de fissuras anais (pequenas rachaduras na pele do ânus) provocadas pela passagem do cocô ressecado. 

Bebês que mamam no peito têm menos propensão à prisão de ventre que crianças que tomam fórmula, mas isso não quer dizer que ela não ocorra e possa ser bem sofrida. 

Misturar fórmula demais e água de menos no leite do bebê pode provocar constipação, então sempre siga as instruções do fabricante quando fizer a mamadeira. Febre, mudanças na alimentação e certos medicamentos também podem prender o intestino. 

Sempre consulte o pediatra se seu filho estiver com prisão de ventre, e especialmente se você observar sangue nas fezes. Ele provavelmente orientará você a aumentar a ingestão de líquidos do bebê, e a acrescentar mais fibra na alimentação dele, se ele já estiver comendo outros alimentos (dando mais mamão ou ameixa, por exemplo). 

Cocô verde: Se as fezes do bebê estiverem verdes e meio espumosas, é possível que ele esteja recebendo lactose demais. Isso acontece quando a criança mama com frequência no seio, mas não chega a tomar o leite posterior, mais rico em calorias, que vem no fim da mamada. Certifique-se de que o bebê está esvaziando completamente um lado antes de passar para o outro. Se nada mudar em 24 horas, é melhor conversar com o pediatra. 

A persistência do cocô verde também pode indicar a presença de um vírus, sensibilidade a algum alimento, ser fruto do tipo de fórmula que você está dando ou resultado de alguma medicação. Na dúvida, procure atendimento médico. 

Sangue nas fezes: Traços de sangue no cocô do seu bebê podem aparecer se ele estiver com prisão de ventre, e a passagem das fezes causar fissuras na pele do ânus. Mas sempre consulte o pediatra no caso de encontrar sangue, para descartar qualquer outra possível causa, como a alergia ao leite de vaca (mesmo que o bebê mame apenas no peito e seja a mãe quem consome o produto). 





Fonte de informações:
http://brasil.babycenter.com/a1500172/o-coc%C3%B4-do-seu-filho-o-que-%C3%A9-normal-e-o-que-n%C3%A3o-%C3%A9
 

Qual é o jeito mais seguro de lavar frutas e verduras?

A recomendação do Ministério da Saúde é que frutas que sejam comidas com casca e verduras e hortaliças consumidas cruas sejam higienizadas ficando de molho em soluções à base de cloro, e não no vinagre. 

O vinagre não é suficiente para matar os microorganismos que podem causar doenças na criança e na família toda. 

O ideal é usar produtos especiais para limpeza desses alimentos, feitos com hipoclorito de sódio. Eles são encontrados em supermercados, farmácias e alguns postos de saúde, e a embalagem explica como usar: normalmente são algumas gotas por litro de água, e deixa-se as frutas e hortaliças de molho por cerca de 15 minutos. 

Depois é só enxaguar com água filtrada, se quiser, para tirar o gosto e cheiro de cloro. 

No caso de você não ter à mão esse tipo de produto especial (que costuma ser caro), pode usar água sanitária, que é feita com o mesmo princípio ativo, hipoclorito de sódio, desde que o rótulo recomende esse uso. A proporção recomendada pelo Ministério da Saúde é uma colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água. 

"A diferença entre os desinfetantes para hortifrutícolas à base de hipoclorito (como o Hidrosteril) e a água sanitária que comprova eficácia contra E. coli e E. faecium é o preço: a água sanitária é bem mais barata. A fórmula é praticamente a mesma, e a eficácia é exatamente a mesma (pois ambos os produtos passam pelos mesmos testes)", explica a assessoria de imprensa da Anvisa. 

Mas atenção: você não pode usar para higienizar alimentos produtos que digam na embalagem que são alvejantes, limpadores, tira-manchas etc. Só pode quando está escrito " água sanitária". 

Na água sanitária é proibido acrescentar outras substâncias. Por isso, a embalagem precisa dizer claramente que se trata de água sanitária, e que o produto está de acordo com a regulamentação da Anvisa. 

Em produtos como alvejantes, limpadores, tira-manchas etc., além do hipoclorito de sódio, pode haver corantes, fragrâncias, detergentes, entre outros, que podem ser tóxicos. 

Há algumas águas sanitárias, porém, que dizem na embalagem que não devem ser usadas na higienização de alimentos. Segundo a Anvisa, são produtos de empresas que preferiram não passar pelos testes de eficácia contra micróbios. 

Portanto, você pode usar água sanitária segundo a recomendação do Ministério da Saúde (1 colher de sopa de água sanitária por litro de água), ou seguir as instruções do rótulo das águas sanitárias que fazem indicação para hortifrutícolas. 


Revisado pela nutricionista Tânia Rodrigues, da RGNutri Consultoria Nutricional 


Fonte de informação:
http://brasil.babycenter.com/x4700049/qual-%C3%A9-o-jeito-mais-seguro-de-lavar-frutas-e-verduras
 





 
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